SE HOUVESSE ALI UMA GRADE DE PROTEÇÃO CERTAMENTE ESTARIA VIVO! Uma queda de uma altura de quase 10 metros...Muitos viadutos e pontes no
Rio de Janeiro
e em outras cidades são verdadeiras armadilhas para o motociclista!
VEJA NESTE VÍDEO AS ARMADILHAS PARA MOTOCICLISTAS NAS RUAS E AVENIDAS DO RIO DE JANEIRO
1o Passeio Fotográfico Moto Repórter Brasil
Grumari
MOTO-REPORTER- BRASIL
A REVOLUÇÃO DOS MOTOCICLISTAS BRASILEIROS
CLIÇ AQUI E ASSINE O ABAIXO ASSINADO
EM FAVOR DO MOTOCICLISTA
ACIDENTES!!!
É impressionante com este tipo de postagem não não gera interesse em nosso público. Há anos me dedico na divulgação de práticas para prevenção de acidentes e conscientização de motociclistas, mas parece que ninguem compartilha estas idéias... TALVEZ POR ISTO TANTOS DE NÓS DESPEDAÇADOS PELAS ESTRADAS, RUAS E AVENIDAS BRASIL...
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TODOS OS DIAS SAI DE CASA
UM PRA MORRER...
...Diz a minha música
SANGUE BOM NO ASFALTO...
Mas infelizmente na verdade morrem muito mais que 1 por dia
SÓ EM SÃO PAULO!
Cada vez que vejo imagens como estas penso em parar de andar de moto, porém a vontade de fazer com que cenas como estas não mais existam, é maior em mim que meu medo de morrer...
DAÍ, O MOTO-REPÓRTER-BRASIL
EM 1991 O BRASIL TINHA 1,5 MILHÃO
DE MOTOCICLETAS
EM 2014 JÁ ERAM 14 MILHÕES!
***
SÓ NA CIDADE DE SÃO PAULO EM 1991 A FROTA ERA DE APROXIMADAMENTE 50 MIL MOTOS 6 ANOS DEPOIS A CIDADE JÁ TINHA MAIS DE 530 MIL MOTOCICLETAS...
O AUMENTO DA MORTALIDADE EM ACIDENTES COM MOTOS CRESCEU 244% E REPRESENTA HOJE UM TERÇO DAS MORTES NO TRANSITO!
A HONDA MOTORS É RESPONSÁVEL POR 80% DAS MOTOCICLETAS PRODUZIDAS NO BRASIL...
Na foto abaixo, percebe-se a liderança da marca nas ruas...
NENHUM OUTRO ÍTEM VENDEU TANTO QUANTO MOTOCICLETAS NO MERCADO NACIONAL!
ENQUANTO A FROTA DE AUTOMÓVEIS DUPLICOU, A FROTA DE MOTOCICLETAS AUMENTOU 6 VEZES NO MESMO PERÍODO.
Segundo o Senador Paulo Davim,(PV/RN) devido ao apoio político e incentivo do Governo Federal "as vendas anuais de motocicletas passaram de
SETECENTOS MILHÕES DE REAIS
em 1995, para
AGORA A PERGUNTA QUE TODOS DEVEMOS FAZER:
Para onde vai tanto dinheiro? Porque nada do que pagamos é revertido em algum benefício? As estradas ruas e avenidas que transitamos são verdadeiras armadilhas, com desníveis e buracos que podem nos engolir com nossas motos.NADA É PENSADO PARA A MOTO OU MOTOCICLISTA!
A Motocicleta que foi concebida para ser econômica e segura transforma-se em um veículo extremamente perigoso e tão caro que pagamos muitas vezes com nossa própria vida para usa-las...
DE QUEM É A CULPA POR TANTOS ACIDENTES MUTILAÇÕES E MORTES?
1
A IMPRUDÊNCIA DO MOTOCICLISTAS
2
GOVERNO QUE NÃO INVESTE EM MOTO-VIAS, ESTRADAS SEGURAS E MELHOR FORMAÇÃO DE CONDUTORES E FISCALIZAÇÃO.
3
FABRICANTES QUE NÃO INVESTEM EM CAMPANHAS DIÁRIAS DE CONSCIENTIZAÇÃO E ALERTAS ALÉM DE CURSOS DE PILOTAGEM DEFENSIVA PARA SEUS CLIENTES.
Veja abaixo o texto do nobre Senador dirigido a Presidência.
O SR. PAULO DAVIM (Bloco/PV – RN. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) – Srª Presidente, Senadora Vanessa Grazziotin, Srs. Senadores, Srªs Senadoras, faço uma saudação especial a um visitante ilustre da minha terra, o Presidente da Associação Médica do Rio Grande do Norte, Dr. Álvaro Barros, que se encontra assistindo a esta sessão do Senado Federal.
Hoje, venho à tribuna para apresentar alguns dados e números de um problema que extrapolou a questão do trânsito e passou a ser, sobretudo, uma questão de saúde pública. Falo do aumento excessivo no fluxo de motos nas ruas das nossas Cidades. A sociedade brasileira precisa enfrentar o desafio de inserir a motocicleta no trânsito de uma maneira mais segura, e isso demandará muito trabalho de educação e conscientização, e nós, legisladores, devemos liderar esse processo.
A frota de motocicletas no País em 1991 era de um milhão e meio. No ano passado, chegou a catorze milhões. Só na Cidade de São Paulo, o número de motos aumentou de cinquenta mil em 1990 para quase quinhentos e trinta mil em 2007. O aumento da frota determinou um considerável incremento no número de acidentes, o que levou o Hospital das Clínicas da Capital paulista a promover um estudo sobre o problema. O número de acidentes com motos em São Paulo dobrou em um ano. Em 2011, quatrocentos e setenta e oito motociclistas morreram na
Cidade. E durante seis meses a equipe do hospital
acompanhou oitenta e quatro acidentados que foram
internados, traduzindo ou possibilitando traduzir a gravidade em números. Mais da metade chegou ao hospital com fraturas expostas; 82%
ficaram mais de seis meses afastados do trabalho; 35%
tiveram sequelas temporárias; 32% sequelas permanentes; e quase 15% ficaram paraplégicos ou foram submetidos a algum tipo de amputação. É uma dolorosa realidade. E é bastante cara para a saúde pública.
Outros estudos que vêm sendo feitos no Brasil há duas décadas comprovam que a motocicleta produz uma quantidade de feridos por acidente muito superior à de outros veículos e que os ferimentos infligidos aos seus ocupantes são muito mais graves do que aqueles que atingem, por exemplo, os ocupantes de automóveis acidentados. Uma pesquisa realizada em 2002 constatou que 7% dos acidentes de automóveis causam vítimas.
Esse valor sobe para 71% (eu disse 71% e chamo atenção para esse número) quando o acidente envolve motocicletas. Por essa característica, o custo médio de um acidente de moto é 53% superior ao custo médio de um acidente de carro.
A frota cresce e o número de mortes também. Outra pesquisa da área médica, realizada no período de 2000 a 2006, constatou que, a cada 809 novas motos vendidas, provocava uma morte adicional e uma internação hospitalar de 370 novas motos. Mas o que eu quero ressaltar aqui é que esse crescimento da frota não foi espontâneo, fruto apenas do aquecimento da economia verificado nos últimos anos. Com o apoio político e incentivo fiscal do Governo Federal, as vendas anuais de motocicletas aumentaram de setecentos milhões de reais em 1995 para sete bilhões e quinhentos milhões em 2007. Só na Honda motores, que tem fábrica na Zona Franca de Manaus e produz 80% das motocicletas no país, os benefícios fiscais foram estimados em um bilhão e quarenta e sete milhões em 2007. Seguindo o modelo, novas marcas estão implantando fábricas em Manaus. Outras medidas aliadas, como a autorização para a venda por meio de consórcio, tornou a motocicleta muito acessível, com prestações mensais de aproximadamente duzentos reais.
Todo esse estímulo ao aumento nas vendas das motos foi feito sob uma ótica econômica, com uma pitada de demagogia. Esse aumento foi associado a uma espécie de "libertação das classes menos privilegiadas", à garantia de que esses grupos sociais finalmente teriam acesso a veículos motorizados.
Nunca se levou em conta o baixo nível educacional da população brasileira, que tem, por isso, a capacidade prejudicada para recolher e interpretar informações. Assim, como a ignorância das pessoas em relação aos riscos existentes,
assim como a ignorância das pessoas em relação aos riscos existentes pela falta de informação, pela propaganda competente, que idealiza a motocicleta, e pelo silêncio da indústria a respeito dos problemas de segurança do veículo. A indústria das motocicletas sempre evitou discutir a insegurança do seu produto e sempre procurou afastá-lo de uma imagem negativa, num comportamento semelhante ao de outros produtos que podem causar danos às pessoas, como o fumo e a bebida alcoólica.
A massificação do uso de motocicletas no Brasil, representada pelo aumento da frota e das vendas, trouxe conseqüências. A mais grave foi o aumento exponencial no número de acidentes e fatalidades com os ocupantes de motos. O número de mortes cresceu de 725, em 1996, para 8.900, em 2007. Pode-se estimar, ainda, que 75 mil pessoas se feriram nos acidentes envolvendo esse veículo durante esse período.
Nas cidades as vendas de motos progrediram rapidamente e passaram a constituir alternativa de trabalho para os jovens de baixa renda e de baixa escolarização, que se tornaram presos a um círculo vicioso entre a necessidade de rapidez da entrega da mercadoria e os perigos associados à circulação do trânsito nos grandes centros urbanos. O aumento das motos em circulação provocou, inclusive, o surgimento de duas novas profissões, a profissão de moto-taxista e a profissão de motoboys.
É sobre toda essa complexidade que nós, legisladores, seja da Câmara Federal, seja do Senado Federal, juntamente com o Governo Federal, estaduais e municipais e a própria sociedade, precisamos promover, precisamos estabelecer um debate responsável para tentarmos corrigir esse gravíssimo problema de saúde pública que aflige, sobretudo, jovens brasileiros e o Sistema Único de Saúde do Brasil.
Precisamos encarar com seriedade este problema.
Não foi à toa que a Senadora Ana Amélia, valorosa Senadora desta Casa, propôs uma audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais para discutirmos os acidentes de moto no Brasil.
Eu sou médico, atuo na urgência, visito os hospitais de urgência, sou intensivista, visito as unidades de terapia intensiva do meu Estado, e é impressionante...
Hoje, venho à tribuna para apresentar alguns dados e números de um problema que extrapolou a questão do trânsito e passou a ser, sobretudo, uma questão de saúde pública. Falo do aumento excessivo no fluxo de motos nas ruas das nossas Cidades. A sociedade brasileira precisa enfrentar o desafio de inserir a motocicleta no trânsito de uma maneira mais segura, e isso demandará muito trabalho de educação e conscientização, e nós, legisladores, devemos liderar esse processo.
A frota de motocicletas no País em 1991 era de um milhão e meio. No ano passado, chegou a catorze milhões. Só na Cidade de São Paulo, o número de motos aumentou de cinquenta mil em 1990 para quase quinhentos e trinta mil em 2007. O aumento da frota determinou um considerável incremento no número de acidentes, o que levou o Hospital das Clínicas da Capital paulista a promover um estudo sobre o problema. O número de acidentes com motos em São Paulo dobrou em um ano. Em 2011, quatrocentos e setenta e oito motociclistas morreram na
Cidade. E durante seis meses a equipe do hospital
acompanhou oitenta e quatro acidentados que foram
internados, traduzindo ou possibilitando traduzir a gravidade em números. Mais da metade chegou ao hospital com fraturas expostas; 82%
ficaram mais de seis meses afastados do trabalho; 35%
tiveram sequelas temporárias; 32% sequelas permanentes; e quase 15% ficaram paraplégicos ou foram submetidos a algum tipo de amputação. É uma dolorosa realidade. E é bastante cara para a saúde pública.
Outros estudos que vêm sendo feitos no Brasil há duas décadas comprovam que a motocicleta produz uma quantidade de feridos por acidente muito superior à de outros veículos e que os ferimentos infligidos aos seus ocupantes são muito mais graves do que aqueles que atingem, por exemplo, os ocupantes de automóveis acidentados. Uma pesquisa realizada em 2002 constatou que 7% dos acidentes de automóveis causam vítimas.
Esse valor sobe para 71% (eu disse 71% e chamo atenção para esse número) quando o acidente envolve motocicletas. Por essa característica, o custo médio de um acidente de moto é 53% superior ao custo médio de um acidente de carro.
A frota cresce e o número de mortes também. Outra pesquisa da área médica, realizada no período de 2000 a 2006, constatou que, a cada 809 novas motos vendidas, provocava uma morte adicional e uma internação hospitalar de 370 novas motos. Mas o que eu quero ressaltar aqui é que esse crescimento da frota não foi espontâneo, fruto apenas do aquecimento da economia verificado nos últimos anos. Com o apoio político e incentivo fiscal do Governo Federal, as vendas anuais de motocicletas aumentaram de setecentos milhões de reais em 1995 para sete bilhões e quinhentos milhões em 2007. Só na Honda motores, que tem fábrica na Zona Franca de Manaus e produz 80% das motocicletas no país, os benefícios fiscais foram estimados em um bilhão e quarenta e sete milhões em 2007. Seguindo o modelo, novas marcas estão implantando fábricas em Manaus. Outras medidas aliadas, como a autorização para a venda por meio de consórcio, tornou a motocicleta muito acessível, com prestações mensais de aproximadamente duzentos reais.
Todo esse estímulo ao aumento nas vendas das motos foi feito sob uma ótica econômica, com uma pitada de demagogia. Esse aumento foi associado a uma espécie de "libertação das classes menos privilegiadas", à garantia de que esses grupos sociais finalmente teriam acesso a veículos motorizados.
Nunca se levou em conta o baixo nível educacional da população brasileira, que tem, por isso, a capacidade prejudicada para recolher e interpretar informações. Assim, como a ignorância das pessoas em relação aos riscos existentes,
assim como a ignorância das pessoas em relação aos riscos existentes pela falta de informação, pela propaganda competente, que idealiza a motocicleta, e pelo silêncio da indústria a respeito dos problemas de segurança do veículo. A indústria das motocicletas sempre evitou discutir a insegurança do seu produto e sempre procurou afastá-lo de uma imagem negativa, num comportamento semelhante ao de outros produtos que podem causar danos às pessoas, como o fumo e a bebida alcoólica.
A massificação do uso de motocicletas no Brasil, representada pelo aumento da frota e das vendas, trouxe conseqüências. A mais grave foi o aumento exponencial no número de acidentes e fatalidades com os ocupantes de motos. O número de mortes cresceu de 725, em 1996, para 8.900, em 2007. Pode-se estimar, ainda, que 75 mil pessoas se feriram nos acidentes envolvendo esse veículo durante esse período.
Nas cidades as vendas de motos progrediram rapidamente e passaram a constituir alternativa de trabalho para os jovens de baixa renda e de baixa escolarização, que se tornaram presos a um círculo vicioso entre a necessidade de rapidez da entrega da mercadoria e os perigos associados à circulação do trânsito nos grandes centros urbanos. O aumento das motos em circulação provocou, inclusive, o surgimento de duas novas profissões, a profissão de moto-taxista e a profissão de motoboys.
É sobre toda essa complexidade que nós, legisladores, seja da Câmara Federal, seja do Senado Federal, juntamente com o Governo Federal, estaduais e municipais e a própria sociedade, precisamos promover, precisamos estabelecer um debate responsável para tentarmos corrigir esse gravíssimo problema de saúde pública que aflige, sobretudo, jovens brasileiros e o Sistema Único de Saúde do Brasil.
Precisamos encarar com seriedade este problema.
Não foi à toa que a Senadora Ana Amélia, valorosa Senadora desta Casa, propôs uma audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais para discutirmos os acidentes de moto no Brasil.
Eu sou médico, atuo na urgência, visito os hospitais de urgência, sou intensivista, visito as unidades de terapia intensiva do meu Estado, e é impressionante...
(Interrupção do som.)
O SR. PAULO DAVIM (Bloco/PV – RN) – Só para concluir (Fora do microfone.).É impressionante as estatísticas que esses hospitais nos apontam, oferecem-nos; é impressionante o número de amputações provocadas por acidentes de motos; é impressionante a incidência de traumatismos crânioencefálicos, os traumatismos toráxicos e os traumatismos abdominais, todos oriundos dos acidentes envolvendo motocicletas pelo País afora. E o que mais choca é que nós não vemos nada sendo feito – pelo menos por enquanto – na tentativa de minimizar este grave problema que está ceifando a vida dos nossos jovens brasileiros.
Portanto, eu acho que é um problema grave. Nós precisamos promover este debate, Srª Presidente, nós precisamos apontar soluções no sentido de contribuir para diminuir essas estatísticas escabrosas, essas estatísticas que envergonham a saúde pública do Brasil. Estamos dispostos a participar deste debate e, na medida do possível, oferecer nossa humilde contribuição para corrigir estas distorções e este grave problema que assola o Brasil.
Muito obrigado, Srª Presidente.
Portanto, eu acho que é um problema grave. Nós precisamos promover este debate, Srª Presidente, nós precisamos apontar soluções no sentido de contribuir para diminuir essas estatísticas escabrosas, essas estatísticas que envergonham a saúde pública do Brasil. Estamos dispostos a participar deste debate e, na medida do possível, oferecer nossa humilde contribuição para corrigir estas distorções e este grave problema que assola o Brasil.
Muito obrigado, Srª Presidente.
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